Entrevista de Ricardo Amorim sobre sua participação no Fórum Econômico do Vale do Sinos

Entrevista de Ricardo Amorim sobre sua participação no Fórum Econômico do Vale do Sinos

Jornal NH

Por Nicolle Frapiccini

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Como está a sua expectativa para participar do Fórum?

 

Minha expectativa para participar do Fórum é altíssima. Voltar ao Vale do Rio Sinos e ao Rio Grande do Sul é sempre um grande prazer e, principalmente, para participar de um evento que promoverá bons debates a respeito do cenário econômico atual e de como podemos enxergar oportunidades na crise.

 

Quais assuntos o senhor pretende abordar em sua explanação?

 

Eu pretendo mostrar como o Brasil chegou à crise atual, como sair dela, por que estamos, provavelmente, mais próximos da recuperação do que a maioria acredita, por que a recuperação – quando começar – surpreenderá pela força e duração e quais as oportunidades para as empresas de região tanto durante a crise, como após o início da recuperação.

 

Qual é a importância da realização de um evento que debata o desenvolvimento regional?

 

Brutal. É óbvio que a região é muito impactada pelo que está acontecendo no resto do mundo e no Brasil, mas ela tem uma série de particularidades que criam desafios e oportunidades também específicos. Para os empresários locais, ignorar o cenário regional teria consequências negativas tão graves quanto ignorar o cenário nacional ou o internacional.

 

Em momentos conturbados na economia nacional, iniciativas desse tipo são ainda mais importantes e significativas?

 

Sem sombra de dúvidas. Recentemente, publiquei um artigo a respeito da falta de lideranças em que o país se encontra que, na minha opinião, é uma razão estrutural da atual crise que enfrentamos. Eventos como o Fórum são essenciais para reunir partes importantes da sociedade e possíveis lideranças para que sejam colocadas em discussão as pautas que levarão o país a retomar os trilhos. Discutir a construção do Brasil que queremos é ainda mais desafiador e necessário em momentos conturbados. Quando tudo caminha bem temos a falsa sensação de que não há problemas. O cenário revolto nos obriga a olhar com mais profundidade para o que precisamos melhorar e como podemos inovar, criar e se diferenciar.

 
 

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